domingo, 16 de abril de 2017

QUEM DISSE QUE AMAR É SOFRER?

Quem disse que precisa de um Amor assim?


Quem disse que você precisa de um amor que te faz sofrer?

Quem disse que precisa de alguém assim,
que mesmo quando está ao lado dele você se sente solitária?

Quem disse que você precisa de um amor que retribui seus beijos com frieza?

Quem disse que precisa de alguém que te abraça com descaso, que o máximo que te dá de carinho são cafunés, afagos automáticos,
tudo para não dizer que ele nunca faz nada "carinhoso"?


E que diabo de amor é este que em vez de deixá-la radiante de enchê-la de vida, te deixa neste estado de pena, quase um retalho de mulher?

Onde está a alegria do seu olhar?

Onde foi parar a vida que existia dentro desta mulher, hein?

Mas você insiste em morrer por amar...

Não só insiste, como inventa as piores desculpas para não largar o osso, como usar o amor para justificar seus sofrimentos.

Então você finge que não vê o que ele faz com outras mulheres porque o ama.
E engole a miséria de carinho que ele te dá de vez em quando, agradecendo ao bom Papai do Céu por uma esmola, como se fosse uma benção poder viver ao lado dele, mesmo com tanto descaso e humilhações.

Sim, meu bem, você está naquela fase de achar normal receber porradas:
"Ah, mas este é o jeito dele..."

O amor não justifica tudo. 

É burrice acreditar que o mal anda de mãos dadas com o bem e que o sofrimento é o pagamento por nossa dedicação.

Se a principal finalidade do amor é nos fazer felizes, nunca parou para pensar que o que você sente neste exato momento deixou há muito tempo de ser amor, transformando-se em obsessão?

Por isso que você acha que não importa tanto o mal que recebe.
E você também não está cega, pois sabe muito bem o que sua vida ao lado dele é uma merda. Aliás, quantas vezes não chorou e jurou de pés juntos que iria largar esta vida, mas sempre acabou sendo atraída pelo nefasto desejo de reconquistá-lo, custasse o que custasse?

Sim, você sabe que não existe amor, que não existe mais aquela coisa boa de sentir-se preenchida com um simples beijo dele, só descaso e abandono, mas ainda assim fica ao lado dele, chorando e se fazendo de vítima.

Quando nos entregamos às obsessões jamais conseguimos ter paz, pois a vida passa a girar em torno de um objetivo impossível.


Estou cansado de ajudar leitoras nesta situação, que resistem quando digo que tudo não passa de apego, pois o amor jamais poderia existir onde nos sentimos desprezados e humilhados.

Só que minha intenção jamais é convencer quem não quer ser convencido, pois bem sei que mais cedo ou mais tarde sempre somos atingidos pela luz da razão.

Claro que seria melhor ser "iluminado" sem ter que sofrer tanto, mas sabe como é a cabeça de quem está alucinado por uma paixão...

E quando estas leitoras finalmente conseguem se libertar, o mais interessante é que elas me procuram aliviadas, leves e soltas, como uma leitora que tentou se matar tomando gasolina, mas e que depois de levar um belo esporro meu por email, acabou se tocando que o que tentava fazer com esta atitude imbecil era chamar a atenção, prender seu homem por meio de uma chatagenzinha barata.

Com gente maluca não tem meio termo, tem que jogar aberto, falar o que tem que ser dito.

E foi o que fiz quando disse que o fato dela ir para a cova não iria mudar em nada a vida dele, que no máximo seria lembrada como um encosto que só deu sossego depois que se matou!

Sim, eu fui duro e ela me mandou pra tudo quanto é lugar e encheu minha caixa de entrada com emails carregados de raiva, que eu sempre deletava.


Pois bem, depois de um tempo recebi notícias dela.

A primeira surpresa foi o título "Você me salvou, obrigada!", bem diferentes dos "Vai pro inferno, seu bosta!!".

Depois de sofrer, rastejar e passar por tudo que eu disse que ela passaria, num belo dia, depois de ler uma matéria minha "Sinta muita raiva de você", sobre a Magali ser o seu eu interior, ela resolveu afastar-se do ex namorado.

E o que ela achava que seria algo traumático, cheio de atritos e cenas passionais, se revelou tão simples...

Paulo, eu percebi que não o amava!!!!

E é neste ponto que quero tocar:

Muitas vezes, por maior que seja o amor ou a obsessão, terminar o que nos faz mal acaba sendo uma libertação. E pode apostar que bate aquela paz de espírito, aquela coisa boa dentro do peito, que faz com que muitas mulheres se perguntem:

"Por que tive tanto medo de me libertar? "


Então eu lhe pergunto:
Quem disse que precisa de um amor assim?


Quem disse que amar é sofrer?
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